terça-feira, 27 de setembro de 2016

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5 Bolivianos/Bolívia

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Valor: Cr$ 500,00
Anverso: Efígie do cientista Augusto Ruschi (1915-1986), ladeada por alegorias de flora e fauna, destacando-se uma representação da "Cattleya labiata warneri", orquídea que, com dezenas de variedades, é a mais típica do Espírito Santo e a maior flor do gênero no Brasil.

Ruschi examinando orquídeas, aparecendo em destaque a figura de um beija-flor. 

 Augusto Ruschi foi um dos mais vivazes e famosos naturalistas do país. Ganhou notoriedade em 1951, num congresso florestal da Organização das Nações Unidas (ONU), durante o qual previu que as reservas ecológicas, preservando da extinção espécies animais e vegetais e microrganismos, seriam os bancos genéticos e de hábitats do futuro, antes de ficarem famosas as expressões "biodiversidade" e "biotecnologia". Visionário também no campo da Agroecologia, já apontava em seus inúmeros trabalhos científicos (cerca de 500) e livros (23) os perigos dos agrotóxicos e da monocultura do eucalipto. Advertia ainda que o desmatamento é o primeiro passo para a formação de desertos. Amante da natureza, passou a maior parte da vida explorando e estudando a flora e a fauna brasileiras e lutando pela preservação da natureza. Foi um grande estudioso de beija-flores, sendo o autor da maior obra sobre este pássaro do mundo. Classificou 80% das espécies brasileiras de colibris, identificou duas novas e elaborou a descrição de outras cinco e de onze subespécies. Foi notável ainda por seu estudo sobre orquídeas, catalogando mais de 600 espécies e identificando 50 novas. Estudou também as bromélias e os morcegos de seu Estado natal. Ecologista e preservacionista intransigente, impediu, empunhando uma espingarda, que o governo capixaba desapropriasse a Reserva Biológica de Santa Lúcia – onde morava, iniciou e realizava a maior parte de suas pesquisas e foi enterrado –, e a transformasse numa plantação de palmito; interditou o desmatamento autorizado pelo ministro da Agricultura da Fazenda Klabin, um pedaço de Mata Atlântica localizado em Conceição da Barra, no norte do Espírito Santo, onde vivem três espécies de beija-flores em extinção. "A alegria do barulho desses beija-flores não vai silenciar enquanto eu existir", disse em entrevista à imprensa. Seus principais trabalhos estão reunidos nos livros Aves do Brasil e Os Beija-flores do Espírito Santo.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/klick/0,5387,1945-biografia-9,00.jhtm
http://www.bcb.gov.br/htms/museu-espacos/cedulas/CR90.asp?idpai=CEDBC#CR50000
Foto:coleção/Erildo Nunes


Valor: Cr$ 1.000,00
Anverso: Efígie de Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-1958), tendo, a esquerda, gravura em que aparece uma estação telegráfica pioneira, além da representação de uma floresta e de mapa com contornos do Brasil e da América do Sul.
Reverso: Casal de índios carajás, ladeado pela representação de alimentos e de uma habitação nhambiquara.
Período de Circulação: 31.05.90 a 15.09.94 

 Marechal Rondon (1865-1958) foi militar e sertanista brasileiro. Foi o idealizador do Parque Nacional do Xingu e Diretor do Serviço de Proteção ao Índio. Integrou a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas, atravessou o sertão desconhecido, na maior parte, habitado por índios bororos, terenas e guaicurus. Abriu estradas, expandiu o telégrafo e ajudou a demarcar as terras indígenas.
 Marechal Rondon (1865-1958) nasceu em Mimoso, hoje Santo Antônio de Leverger, Mato Grosso, no dia 5 de maio de 1865. Filho de Cândido Mariano e Claudina Lucas Evangelista, neta de índios Bororos. Seu pai morreu sem conhecer o filho, que anos depois perderia também a mãe. Em 1873, foi para Cuiabá, levado por um tio, que era Capitão da Guarda Nacional. Estudou na Escola Mestre Cruz e no ano seguinte na Escola Pública Professor João B. de Albuquerque. Em 1879 entrou para o Liceu Cuiabano e em 1881 formou-se professor.

Em 1881, foi para a Escola Militar no Rio de Janeiro. Com autorização do Ministério da Guerra, Cândido Mariano da Silva acrescentou o sobrenome Rondon, em homenagem ao tio que lhe criou Manuel Rodrigues da Silva Rondon. Em 1884, Rondon já estava habilitado para fazer o curso superior. Em 1888 foi promovido a alferes-aluno, nesse mesmo ano o governo imperial cria a Escola Superior de Guerra, para onde é transferido Rondon.
Em 1889, após a Proclamação da República, Rondon foi nomeado ajudante do Major Gomes Carneiro para a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas, com o objetivo de estender as comunicações entre o Rio e Cuiabá, passando por Uberaba e Goiás. Designado para o Rio de Janeiro, do Observatório Nacional, no morro do Castelo, Rondon determinava as coordenadas geográficas.
Em março de 1890 foi para Cuiabá, onde foi graduado ao posto de capitão-engenheiro. Passou a chefiar o grupo que fazia o levantamento topográfico. Junto com vinte soldados avançavam polo sertão desconhecido, na sua maior parte habitado por tribos bororos, algumas já pacificadas.
De volta ao Rio, assume a docência na Escola Militar. É nomeado chefe do distrito telegráfico de Mato Grosso. Pede exoneração do cargo de professor. Casa-se em 1 de fevereiro de 1892, e a 6 de março parte para Cuiabá com a esposa, para assumir o cargo. Em 1899 chefia uma comissão destinada a estender linhas telegráficas de Cuiabá a Corumbá e para as fronteiras com a Bolívia e o Paraguai. Com a ajuda dos bororos, que abriam picadas e erguiam os poste, os trabalhos prosseguiam.
Rondon descobriu e nomeou rios, montanhas, vales e lagos, mapeando a região. Em 1906 foi encarregado de ligar Cuiabá ao território do Acre, recentemente incorporado ao país. Nessa expedição travaram contato com os índios parecis e os nhambiquaras, tidos como antropófagos. O desbravamento continuou e a pacificação só foi conquistada em 1910.
No dia 2 de março de 1910, no governo de Nilo Peçanha, Rondon é convidado para assumir a chefia do Serviço de Proteção ao Índio, a ser criado. Em 1913, já coronel, acompanha uma expedição que o antigo presidente dos Estados Unidos, fez pelo sertão brasileiro.
Em 1919, já general de brigada, é nomeado diretor de Engenharia do Exército. Em 1952, vê aprovado seu projeto de criação do Parque Nacional do Xingu. Em 1955, torna-se marechal, e ao antigo território de Guaporé é dado o nome de Rondônia.

Marechal Rondon, casado com Francisca Xavier, teve seis filhas e um único filho homem. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 19 de janeiro de 1958.

Fonte: https://www.ebiografia.com/marechal_rondon/
http://www.bcb.gov.br/htms/Museu-espacos/cedulabc.asp

Foto:coleção/Erildo Nunes
Valor: Cz$ 1.000,00
Anverso: Retrato de Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908), tendo a esquerda o emblema da Academia Brasileira de Letras.
Reverso: Estampa representativa da Rua Primeiro de Março, no Rio de Janeiro, (antiga Rua Direita), baseada em foto de 1905.
Período de Circulação: 29.09.87 a 31.10.90


Joaquim Maria Machado de Assis nasceu pobre e epilético. Era filho de Francisco José Machado de Assis e de Leopoldina Machado de Assis, neto de escravos alforriados. Foi criado no morro do Livramento, no Rio de Janeiro. Ajudava a família como podia, não tendo freqüentado regularmente a escola.
Sua instrução veio por conta própria, devido ao interesse que tinha em todos os tipos de leitura. Graças a seu talento e a uma enorme força de vontade, superou todas essas dificuldades e tornou-se em um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos.
Entre os seis e os 14 anos, Machado perdeu sua única irmã, a mãe e o pai. Aos 16 anos empregou-se como aprendiz numa tipografia e publicou os primeiros versos no jornal "A Marmota". Em 1860, foi convidado por Quintino Bocaiúva para colaborar no "Diário do Rio de Janeiro". Datam dessa década quase todas as suas comédias teatrais e o livro de poemas "Crisálidas".

Em 12 de novembro de 1869 casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais. Esse casamento ocorreu contra a vontade da família da moça, uma vez que Machado tinha mais problemas do que fama. Essa união durou cerca de 35 anos e o casal não teve filhos. Carolina contribuiu para o amadurecimento intelectual de Machado, revelando-lhe os clássicos portugueses e vários autores de língua inglesa.
Na década de 1870, Machado publicou os poemas "Falenas" e "Americanas"; além dos "Contos Fluminenses" e "Histórias da meia-noite". O público e a crítica consagraram seus méritos de escritor. Publicou os romances: "Ressurreição" (1872); "A Mão e a Luva" (1874); "Helena" (1876); "Iaiá Garcia" (1878). Essas obras ainda estão ligadas à literatura romântica e formam a chamada primeira fase de Machado de Assis.
Em 1873, o escritor foi nomeado primeiro oficial da secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras públicas. A sua carreira burocrática teve uma ascensão muito rápida, uma vez que, em 1892, já era diretor geral do Ministério da Viação. O emprego público garantiu a estabilidade financeira, uma vez que viver de literatura naquela época era quase impossível, mesmo para os bons escritores.
Na década de 1880, a obra de Machado de Assis sofreu uma verdadeira revolução, em termos de estilo e de conteúdo, inaugurando o Realismo na literatura brasileira. Os romances "Memórias póstumas de Brás Cubas" (1881); "Quincas Borba" (1891); "Dom Casmurro" (1899) e os contos "Papéis avulsos" (1882); "Histórias sem data" (1884), "Várias histórias" (1896) e "Páginas recolhidas" (1899), entre outros, revelam o autor em sua plenitude. O espírito crítico, a grande ironia, o pessimismo e uma profunda reflexão sobre a sociedade brasileira são as suas marcas mais características.
Em 1897, Machado fundou a Academia Brasileira de Letras, da qual foi o primeiro presidente, pelo que a instituição também conhecida como casa de Machado de Assis. Ocupou a Cadeira N.º 23, de cujo patrono, José de Alencar, foi amigo e admirador.
Em 1904, a morte de sua mulher foi um duro golpe para o escritor. Depois disso, raramente ele saía de casa e sua saúde foi piorando por causa da epilepsia. Os problemas nervosos e uma gagueira contribuíram ainda mais para o seu isolamento. São dessa época seus últimos romances "Esaú e Jacó" (1904) e "Memorial de Aires" (1908), que fecham o ciclo realista iniciado com "Brás Cubas".
Machado de Assis morreu em sua casa situada na rua Cosme Velho. Foi decretado luto oficial no Rio de Janeiro e seu enterro, acompanhado por uma multidão, atesta a fama alcançada pelo autor.

fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/machado-de-assis.htm
http://www.bcb.gov.br/htms/Museu-espacos/cedulabc.asp

Foto:Coleção/Erildo Nunes

Valor: Cr$ 5.000,00
Anverso: Efígie de Antônio Carlos Gomes (1836-1896),tendo, a esquerda, três figuras que fazem parte do monumento existente junto ao Teatro Municipal de São Paulo, as quais representam "O Guarani", "Salvador Rosa" e "O Escravo", três de suas mais importantes óperas.
Reverso: À direita, parte do monumento já referido no anverso e, a esquerda, um piano que pertenceu ao homenageado.
Período de Circulação: 11.06.90 a 15.09.94 

 Filho de Manoel José Gomes e Fabiana Maria Jaguary Cardoso, Antônio Carlos Gomes iniciou os seus estudos musicais aos dez anos, sob a supervisão de seu pai.
Em 1854, compôs a sua primeira missa, a de São Sebastião. Depois escreveu o "Hino Acadêmico", a modinha "Quem sabe?" ("Tão longe de mim distante") e a "Missa de Nossa Senhora da Conceição".

Em 1860, mudou-se para o Rio de Janeiro e continuou os seus estudos no Conservatório de Música. Apresentou suas primeiras óperas: "A Noite do Castelo" (1861), com libreto de Fernando Reis e "Joana de Flandres" (1863), com libreto de Salvador de Mendonça.

Com o apoio do imperador Pedro II, viajou para a Itália, onde, depois de ter aulas com o maestro Lauro Rossi, recebeu o título de Maestro no Conservatório de Milão, em 1866.

Em 19 de março de 1870, estreou no Teatro Scala de Milão sua ópera mais conhecida, "O Guarani", com libreto de Antonio Scalvini e baseada no romance homônimo de José de Alencar. Encenada depois nas principais capitais européias, essa ópera deu-lhe a reputação de um dos maiores compositores líricos da época.

Em razão das comemorações do aniversário de D. Pedro II, a ópera foi encenada no Rio de Janeiro e Carlos Gomes permaneceu alguns meses no Brasil, antes de retornar a Milão, com uma bolsa do Imperador, para iniciar a composição da "Fosca", que estreou em 1873, no Scala. Mal recebida pela crítica, mais tarde viria a ser considerada como a mais importante de suas obras.

Depois de compor "Salvador Rosa" (1874) e "Maria Tudor" (1879), Carlos Gomes retornou ao Brasil e fez uma temporada triunfante. Na Bahia e no Rio de Janeiro, dirigiu a montagem de "O Guarani" e de "Salvador Rosa". Ainda na Bahia, apresentou "Hino a Camões" e em São Paulo realizou, no Teatro São José, a montagem de "O Guarani".

A partir de então, Carlos Gomes passou a dividir seu tempo entre o Brasil e a Europa. No Teatro Lírico do Rio de Janeiro apresentou "O escravo" (1889), em homenagem à Princesa Isabel e à Lei Áurea.

Com a proclamação da república, perdeu o apoio oficial e a esperança de ser nomeado diretor da Escola de Música do Rio de Janeiro. Retornou a Milão, onde estreou "O condor" (1891), no Scala.

Doente, deprimido e em dificuldades financeiras, compôs seu último trabalho, "Colombo", que dedicou ao quarto centenário do descobrimento da América. A obra foi encenada em 1892 no Teatro Lírico do Rio de Janeiro.

Em 1895, Carlos Gomes dirigiu "O Guarani" no Teatro São Carlos, de Lisboa, cidade em que foi condecorado pelo rei Carlos I. No mesmo ano, chegou ao Pará, já bastante doente, para ocupar a diretoria do Conservatório de Música de Belém, cargo criado pelo governador Lauro Sodré para ajudá-lo. Morreu em Belém, em 16 de setembro de 1896.


Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/carlos-gomes.htm
http://www.bcb.gov.br/htms/Museu-espacos/cedulabc.asp
Foto:Coleção/Erildo Nunes
Valor: Cr$ 10.000,00
Anverso: Efígie do cientista Vital Brazil (1865-1950), tendo a esquerda, gravura que representa cena clássica de extração do veneno, tarefa básica para a produção de soros.
Reverso: Painel calcográfico mostrando um antigo serpentário, com destaque para a cena de cobra muçurana devorando uma jararaca.
Período de Circulação: 26.04.91 a 15.09.94 

 Vital Brasil Mineiro da Campanha exerceu diversos ofícios para pagar os estudos de Medicina: foi condutor de bondes, auxiliar de engenheiro e professor particular. Os esforços não foram em vão. Formado em 1891 pela Faculdade do Rio de Janeiro é conhecido internacionalmente por seus estudos pioneiros sobre veneno de cobra. Formado, clinicou em várias cidades paulistas, entre as quais Rio Claro, Jaú, Leme, Pirassununga, combatendo epidemias. Casado, fixou-se em Botucatu. Impressionado com o elevado número de pessoas que morriam depois de serem picadas por cobra, começou a dedicar-se ao estudo do veneno desses animais e das intoxicações provocadas em outros seres (ofidismo). Em 1897, foi nomeado ajudante do Instituto Bacteriológico do Estado, dirigido por Adolfo Lutz. Um ano mais tarde, Vital conseguiu imunizar animais com veneno de cascavel, jararaca e urutu, obtendo os primeiros soros específicos no combate aos seus venenos. Estes começaram a ser aplicados em 1901. Com a criação do Instituto Butantã, em 1901, o Brasil assumiu a direção dos trabalhos de instalação do laboratório. Poucos meses depois, fabricou os primeiros tubos de soro antipestoso. Realizou ainda um extenso programa no instituto que passou a fornecer soros e vacinas contra o tifo, a disenteria bacilar, o tétano, a varíola, a vacina BCG, contra tuberculose, as sulfonas, as penicilinas e soros contra animais peçonhentos. Fundou em Niterói, no Rio de Janeiro, o Instituto de Higiene, Soroterapia e Veterinária, mais tarde conhecido como Instituto Vital Brasil. Dirigiu-o até sua morte.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/klick/0,5387,191-biografia-9,00.jhtm
http://www.bcb.gov.br/htms/Museu-espacos/cedulabc.asp
Foto:Coleção/Erildo Nunes







Valor: Cz$ 100,00
Anverso:
Retrato de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976), ladeado por composições representando realizações de seu governo (energia elétrica, transportes, agricultura).
Reverso: Composição que representa, em primeiro plano, os prédios que compõem o Congresso Nacional, tendo como fundo, a esquerda, o "Catetinho" e a direita, vista do Palácio da Alvorada.
Período de Circulação: 22.04.86 a 15.03.90 

 Juscelino Kubitschek de Oliveira foi um médico, oficial da Polícia Militar Mineira e político brasileiro. Ocupou a Presidência da República entre 1956 e 1961. Concluiu o curso de humanidades do Seminário de Diamantina e em 1920 mudou-se para Belo Horizonte. Em 1927, formou-se em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e em 1930 especializou-se em urologia em Paris e fez um estágio em Berlim. No ano seguinte, casou-se com Sarah Lemos, com quem teve a filha Márcia, tendo também adotado Maria Estela, quando esta tinha cinco anos de idade. Em 1931, ingressou na Polícia Militar mineira como médico.
 Em outubro de 1954, lançou sua candidatura à Presidência da República para a eleição de 1955, sendo oficializada em fevereiro de 1955. JK apresentou um discurso desenvolvimentista e utilizou como slogan de campanha "50 anos em 5". Em uma aliança formada por seis partidos, seu companheiro de chapa foi João Goulart. Em 3 de outubro, elegeu-se presidente.
 Em 1962, elegeu-se senador por Goiás e tentou viabilizar sua candidatura à presidência em 1965. No entanto, com o golpe militar de 1964, foi acusado pelos militares de corrupção e de ser apoiado pelos comunistas e como consequência teve seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos. A partir de então passou a percorrer cidades dos Estados Unidos e da Europa, em um exílio voluntário. Em março de 1967, voltou definitivamente ao Brasil e uniu-se a Carlos Lacerda e Goulart na articulação da Frente Ampla, em oposição a ditadura militar, que foi extinta pelos militares um ano depois, levando JK à prisão por um curto período. JK pretendia voltar à vida política depois de passados os dez anos da cassação de seus direitos políticos. Em outubro de 1975, concorreu, sem sucesso, a uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Em 22 de agosto de 1976, faleceu em um acidente automobilístico. JK é visto nacionalmente como o pai do Brasil moderno e está entre os políticos cujo legado é mantido mais favoravelmente.
Faleceu em 22 de agosto de 1976, durante viagem de carro na Rodovia Presidente Dutra.[83] Segundo as autoridades de então, teria sido um mero acidente automobilístico, no antigo quilômetro 165 (atual 328) da Rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade fluminense de Resende.
O automóvel em que viajava, um Chevrolet Opala, colidiu violentamente com uma carreta carregada de gesso, tendo também seu motorista e amigo Geraldo Ribeiro, morto no acidente.Em 1996 seu corpo foi exumado, para se esclarecer a causa de sua morte, levantando-se novamente a polêmica sobre o caso.[85] O laudo oficial da exumação novamente concluiu que foi apenas um acidente de trânsito.
 
Fontes. https://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek
http://www.bcb.gov.br/htms/Museu-espacos/cedulabc.asp
 
Foto:Erildo Nunes

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Valor: Cr$ 1,00
Anverso: Efígie simbólica da República.
Reverso: Edifício histórico situado na cidade do Rio de Janeiro (Av. Rio Branco, n° 30). Nele funcionaram o Ministério da Fazenda, a Caixa de Conversão, a Caixa de Estabilização e a Caixa de Amortização, atualmente é ocupado pelo Banco Central (Departamento do Meio Circulante).
Período de Circulação: 15.05.70 a 30.06.84


Fonte: http://www.bcb.gov.br/htms/museu-espacos/cedulas/CR70.asp?idpai=CEDBC#CR100
Foto:Coleção/Erildo Nunes

quarta-feira, 14 de setembro de 2016


Valor: Cr$ 100,00
Anverso: Retrato do Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva - 1802-1880), inspirado em litogravura original de S. A. Sisson.
Reverso: Painel baseado em detalhe da gravura "Villa de Queluz", de autoria de Heaton & Rensburg. No centro, dividindo as duas imagens, a espada que pertenceu a Caxias.

Período de Circulação: 08.09.81 a 30.06.87


"Canhões, baionetas e muito sangue. A Guerra do Paraguai já durava quatro anos. As tropas não estavam conseguindo passar a ponte do Ribeirão Itororó, para tomar a estrada para Assunção. No meio do campo de batalha surgiu um homem de 65 anos, mas em pleno vigor, montado a cavalo. "Sigam-me os que forem brasileiros."
Era o brado de comando de Luís Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias. Os brasileiros ultrapassaram não só a ponte, mas o caminho para a tomada da capital inimiga. Finalmente, em 1° de janeiro de 1869, a bandeira do Império brasileiro tremulou vitoriosa, quando o exército brasileiro chegou a Assunção, capital do Paraguai.
A carreira militar de Caxias começou cedo, aos cinco anos de idade, quando foi nomeado cadete, seguindo uma tradição familiar de várias gerações. Aos quinze anos, matriculou-se na Real Academia Militar, de onde saiu como tenente para ingressar numa unidade de elite do Exército do Rei.
Veio a Independência e, em 10 de novembro de 1822, coube ao então tenente Luiz Alves de Lima e Silva receber, na capela imperial, das mãos do imperador dom Pedro 1o, a bandeira do Império, recém-criada.
No ano seguinte, Caxias participou de sua primeira campanha, para pacificar os revoltosos na Bahia, no movimento contra a independência comandado pelo general Madeira de Melo. Em 1825, o então capitão Luiz Alves deslocou-se para a campanha da Cisplatina, nos pampas gaúchos, revelando mais uma vez sua competência excepcional e bravura.
Em 1833 casou-se com Ana Luiza de Loreto Carneiro Vianna, na época com dezesseis anos de idade. Com ela teria duas filhas, Luisa de Loreto e Ana de Loreto, e um filho, Luís Alves Jr.
Já promovido a tenente-coronel, Caxias rumou à Província do Maranhão para combater os revoltosos do movimento da Balaiada. Tornou-se presidente da Província do Maranhão e comandante geral das forças em operação, num esforço de união civil e militar.
Pelas vitórias, recebeu seu primeiro título de nobreza, o de barão de Caxias, outorgado em 1841. O título faz referência à cidade maranhense de Caxias, palco de batalhas decisivas para a vitória das forças imperiais. Neste mesmo ano, Caxias foi eleito deputado à Assembleia Legislativa pela Província do Maranhão.
Em 1842, explodiu a revolução liberal em São Paulo e, a seguir, em Minas Gerais, reprimidas com êxito por Caxias. O imperador dom Pedro 2o, temeroso de que essa revolta viesse se unir à Farroupilha, em curso no Rio Grande do Sul, nomeou Caxias comandante-chefe do Exército em operações e presidente da Província do Rio Grande do Sul. Em 1º. de março de 1845 foi assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à revolta farroupilha ou guerra dos Farrapos.
Em 1847, o então conde de Caxias tornou-se senador do Império pela Província do Rio Grande do Sul. No plenário do Senado, tornou-se colega de seu pai, o Senador Francisco de Lima e Silva, representante do Rio de Janeiro.
Após um período de relativa calmaria política, Caxias foi nomeado comandante em chefe das forças no Sul, em 1852, por causa das tensões na fronteira do Rio Grande do Sul. Desempenhou com sucesso uma campanha militar contra os ditadores Rosas, da Argentina, e Oribe, do Uruguai. Nesse mesmo ano, tornou-se marquês de Caxias.
Acometido de uma moléstia hepática, Caxias passou uma temporada cuidando da saúde, mas logo voltou a ocupar posições políticas, primeiro como ministro da Guerra, chefe do Gabinete conservador e depois, já com os liberais no poder, como conselheiro de guerra.
Finalmente, em 1866, o chefe militar reconhecido por sua bravura, seus dotes de estrategista e suas virtudes de pacificador, encarou mais uma vez um grande desafio. A posição brasileira na guerra do Paraguai vivia um momento de crise. Caxias, que já havia atuado como conselheiro no começo da guerra, assumiu o treinamento e a reorganização das tropas. Instituiu o avanço de flancos gerais, o contorno de trincheiras e o uso de balões cativos para espionagem.
Sucedeu-se uma série de batalhas vitoriosas. Finalmente, depois da célebre batalha de Itororó seguiu-se a campanha final, a Dezembrada. Foi sua última vitória. Retornando ao Rio de Janeiro, Caxias recebeu o título de duque, tornando-se o único brasileiro a merecer esta honraria.
Voltou a participar ativamente da vida política, como conselheiro de Estado, presidente do conselho e ministro de Guerra, até retirar-se, por motivos de saúde, para a fazenda de Santa Mônica, em 1878, onde morreu. O duque de Caxias tornou-se patrono do Exército Brasileiro, por decreto federal de 1962.

Fonte:http://educacao.uol.com.br/biografias/duque-de-caxias.htm
 http://www.bcb.gov.br/htms/museu-espacos/cedulas/CR70.asp?idpai=CEDBC#2CR10000
Foto:Coleção/Erildo Nunes